segunda-feira, 16 de junho de 2014

A analise de palavras e frases de usuários do Facebook

A análise de palavras e frases de usuários do Facebook pode ser uma boa pista para identificar comportamentos psicopáticos e narcisistas, segundo um estudo de pesquisadores de Lund e de Gotemburgo, na Suécia. Os estudiosos submeteram 304 norte-americanos a um teste duplo. Primeiro, utilizaram um algoritmo para fazer uma análise semântica de suas publicações na rede social para encontrar nelas traços característicos de comportamentos narcisistas, psicopatas, maquiavélicos, neuróticos ou extrovertidos. Depois, aplicaram a eles testes usados em consultórios que constatam se há traços em suas personalidades que podem associá-los a um dos cinco comportamentos. Houve correlação entre os resultados de postagens e exames apenas para as duas primeiras personalidades. "É plausível sugerir que o Facebook serve como uma plataforma para a competição social em que alguns usuários expressam seus traços mais obscuros", conclui o estudo "O Lado Obscuro do Facebook", publicado no fim de novembro e escrito pela dupla de pesquisadores Danilo García, do Instituto de Neurociência da Universidade de Gotemburgo, e Sverker Sikström, do Departamento de Psicologia da Universidade de Lund. "Sobre o Facebook como uma ferramenta para prever comportamentos, nós já sabíamos que as narrativas da percepção de mundo das pessoas são um complemento à avaliação da personalidade humana", afirmou ao G1 o salvadorenho García, por e-mail. O trunfo da rede social como instrumento de análise é o incentivo às ações espontâneas. "O Facebook permite que os usuários escrevam sobre eles mesmos diariamente. As pessoas fazem isso em seu próprio tempo sem participar de um estudo, então nós descobrimos no Facebook uma arena apropriada para fazer pesquisas psicológicas usando análises semânticas", completou García. Segundo os pesquisadores, psicopatas e narcisistas geralmente obtêm sucesso em conseguir tirar vantagem das pessoas, ao mesmo tempo em que, os usuários do Facebook se sentem "motivados a usar a rede social para interagir com as pessoas, fofocar e monitorar membros dos grupos sociais de que fazem parte". Apesar das conclusões do estudo, García afirma que os resultados ainda não podem ser usados para "para diagnosticar ou para qualquer caracterização". Os resultados precisam antes ser aplicados a outras pessoas. Por isso, no momento, os dois conduzem um esforço para replicar as conclusões. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/12/posts-no-facebook-podem-identificar-se-usuario-e-psicopata-diz-estudo.html

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